Sai resultado da seleção para diretores das Policlínicas e CEOs

27 de novembro de 2009 - 03:00

A Escola de Saúde Pública do Ceará, por meio da Coordenadoria de Pós-graduação em Gestão da Saúde e o Centro de Desenvolvimento Educacional em Saúde divulga em seu site (www.esp.ce.gov.br) o resultado da seleção pública para diretores das Policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas. Concluíram o Curso de Especialização em Gestão dos Serviços de Saúde 170, dos 190 candidatos aprovados para esta, que foi a última etapa da seleção. Antes, eles foram submetidos à prova escrita objetiva e discursiva, análise curricular e avaliação comportamental.

Mais de 600 candidatos concorreram a 95 vagas, com salários de até R$ 6.931,80, de acordo com a seguinte distribuição: Policlínicas – diretor-geral: 21 vagas; diretor administrativo-financeiro: 21 vagas e diretor-assistencial: 21 vagas. CEO-R – diretor-geral: 16 vagas; diretor administrativo-financeiro: 16 vagas. Concorreram candidatos com graduação de nível superior em qualquer área profissional, exceto para o cargo de diretor-assistencial, em que é exigida a graduação em Medicina.

As aulas da especialização iniciaram em maio deste ano, com encontros presenciais a cada 15 dias (sexta-feira das 16h às 22h; sábado e domingo das 8h às 17h). Foram ministradas 72 h/a à distância, com o Módulo Liderança em Saúde, totalizando 460 h/a.
Entre 13 e 24 de novembro, os alunos apresentaram os Trabalhos de Conclusão de Curso, baseados em linhas de pesquisa que envolvem áreas como: Liderança na Gestão Pública de Saúde; Financiamento dos Serviços de Saúde, Educação Permanente; Auditoria, Controle e Avaliação; Gestão da Qualidade e Gestão do Trabalho em Saúde.

Missão Cumprida

O superintendente Haroldo Pontes ressalta que a ESP-CE cumpriu a tarefa confiada pelo Governo do Estado, trabalhando para que as novas unidades de saúde sejam inaugurados com gestores selecionados e capacitados. O processo evidenciou a missão maior da instituição: a formação voltada para o serviço. “Fizemos uma seleção completamente nova, que foi além de testar os candidatos, ofereceu a estes um rico conteúdo sobre saúde pública; útil não só ao desempenho de suas funções, mas à vida profissional”.

Lembra Pontes que o Governo precisa ter gestores preparados para lidar com questões trabalhistas, de financiamento e também as culturais, que vão da necessidade do serviço à ansiedade da população pela ampliação da rede. Isso explica a opção por um processo seletivo rigoroso e completo, ao invés de indicações por apadrinhamento político

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