Municípios recebem computadores para promoção da saúde dos jovens
23 de outubro de 2009 - 19:04
A Secretaria da Saúde do Estado está reforçando a promoção e a participação juvenil no exercício da cidadania e nas ações de educação em saúde e prevenção de agravos. Com recursos do Tesouro do Estado foram adquiridos e serão entregues na quarta-feira, 28 de outubro, 10 microcomputadores para implantação de Centros de Ação Jovem (CAJ) em 10 municípios com o Projeto Espaço Jovem já implantado. Receberão microcomputadores para a implantação do CAJ os municípios de Fortaleza, Horizonte, Aracati, Itaiçaba, Amontada, Viçosa do Ceará, Tauá, Novo Oriente, Quixeramobim e Camocim. A entrega será feita no Auditório Waldir Arcoverde, na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, a partir das 8 horas.
O Projeto Espaço Jovem desenvolve o protagonismo juvenil, as ações preventivas e a atenção à saúde dos adolescentes na faixa etária de 13 a 17 anos. Já foi implantado em 44 municípios cearenses em parcerias entre as prefeituras e as secretarias da Saúde e do Trabalho e Ação Social. Os Centros de Ação Jovem são espaços cedidos pelos municípios para o desenvolvimento de atividades com adolescentes e jovens.
No Ceará, 23% da população é formada de adolescentes e jovens entre 10 e 19 anos, que somam 1,6 milhão de pessoas. A organização dos serviços de saúde tem como objetivo principal garantir o acesso desse público a ações de promoção à saúde, prevenção, atenção a agravos e doenças, bem como reabilitação, respeitando os princípios organizativos e operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Por orientação do Ministério da Saúde, para a organização dos serviços devem ser levados em consideração a disponibilidade, a formação e a educação permanente dos recursos humanos, a estrutura física, os equipamentos, os insumos e o sistema de informação, adequando-os ao grau de complexidade da atenção a ser prestada.
O Ministério da Saúde considera fundamental que se viabilize para todos os adolescentes e jovens o acesso às seguintes ações: acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento, orientação nutricional, imunizações, atividades educativas, identificação e tratamento de agravos e doenças prevalentes. Por essa razão, tornam-se indispensáveis a organização da demanda e a identificação dos grupos vulneráveis e em situação especial de agravo.