Diagnóstico de morte encefálica: dificuldades para realizar

26 de maio de 2009 - 16:59

O tema é  polêmico. Envolve questões técnicas, éticas e religiosas. O que representa um ponto final para uns significa recomeço para muitas vidas. É assim quando ocorre o diagnóstico de morte encefálica, quando o sangue deixa de circular no cérebro. O tempo entre esse diagnóstico, a decisão da família de doar os órgãos, e a captação é decisivo para que as doações sejam viabilizadas e os órgãos sejam transplantados. Mas é preciso cumprir uma série de testes para se confirmar o diagnóstico e passar total segurança à equipe médica e à família do paciente.

Pensando nisso, o Hospital Geral de Fortaleza abriu no último dia 6 um grande debate sobre o assunto. Dando continuidade às discussões, dentro da XL Reunião Anual do HGF, que marca os 40 anos do hospital,  o tema é o foco de uma mesa redonda que vai reunir na próxima quarta-feira, 27, médicos neurologistas, chefe de UTI, e representante do Conselho Regional de Medicina.

Durante o debate, os profissionais vão abordar as dificuldades enfrentadas hoje para se fazer um diagnóstico seguro de morte encefálica e qual a importância desse diagnóstico na captação de órgãos para transplantes. Outro ponto importante a ser discutido é o que fazer após o diagnóstico se a família não concorda em doar os órgãos. Os equipamentos devem ser desligados após confirmação da morte encefálica? Quem deve decidir isso?

Devem participar da mesa-redonda a diretora Médica do HGF, Fátima Dias, e a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Eliana Régia Barbosa.

Gilda Barroso
Assessora de Comunicação do Hospital Geral de Fortaleza

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